A força vem de dentro

Autoress: Lucas Torido, Maria Luiza Ruiz, Alexandre Gomes da Rocha

Atualmente, os produtores de suínos enfrentam muitos desafios, e a saúde intestinal dos animais é um deles. Diversos estudos têm demonstrado que um sistema imunológico mais eficiente e um intestino mais saudável podem levar a um aumento da eficiência produtiva e do bem-estar geral dos suínos.


A compreensão da importância da saúde intestinal e ações para promovê-la resultarão em suínos mais saudáveis, eficientes e que darão maior retorno econômico ao produtor.

COMO SABER SE OS ANIMAIS TÊM O INSTESTINO SAUDÁVEL


Para superar os desafios do estresse os suínos devem ter uma microbiota saudável e estável em todas as condições, durante todas as fases de produção. Populações benéficas de bactérias intestinais ajudam os animais a resistirem ao estresse e a ter um melhor desempenho. 


Então, como é que podemos saber se o intestino de um suíno é saudável?


A observação é fundamental:

  • Os animais estão alertas, com energia e em movimento?
  • O consumo de ração está de acordo com o esperado, não há perda de apetite?
  • Os comportamentos dos animais estão adequados para a fase de vida?


Por sua vez, os indicadores de má saúde intestinal incluem:

  • Diarreia
  • Apatia
  • Má condição corporal
  • Perda de peso
  • Desuniformidade


Se você notar qualquer um desses sinais em seus suínos, é provável que algo esteja errado. Fique atento aos animais do plantel com esses problemas.


PROMOÇÃO DA SAÚDE INTESTINAL EM LEITÕES


A promoção da saúde intestinal dos leitões desempenha um papel importante em todo o seu ciclo de vida, e tudo começa no momento do nascimento. Certifique-se de que os leitões estejam recebendo colostro e leite suficientes nos estágios iniciais, pois isso é fundamental para a saúde geral e o desenvolvimento do intestino.


Geralmente, o desmame é um momento extremamente estressante. A separação abrupta de um leitão de sua mãe e o processo de ressocialização podem contribuir para o estresse nutricional e isso pode causar disfunções imunológicas, levando à diminuição da saúde, do crescimento e do desempenho dos leitões. A transição do leite materno para a ração seca também pode provocar uma mudança na microbiota e afetar a saúde intestinal. Durante esse período, o sistema imunológico dos leitões estará imaturo e mais suscetível a patógenos. Para manter a saúde intestinal dos leitões, considere a possibilidade de incorporar um produto de suporte imunológico que promova a atividade de bactérias benéficas no trato gastrointestinal do suíno jovem. A melhoria da saúde gastrointestinal se traduz em melhor desempenho e maior capacidade de atingir o potencial genético e econômico. No final, isso pode melhorar a saúde geral, o consumo de ração, o ganho de peso, resultando em uma maior rentabilidade.


PROMOÇÃO DA SAÚDE INTESTINAL EM FÊMEAS


O parto é um dos momentos mais estressantes na vida da matriz suína, correlacionado à duração em horas e ao tamanho da leitegada. Outras fontes de estresse são o ambiente e as doenças. Embora tentemos minimizar os desafios, os animais ainda podem ser afetados, o que compromete a saúde, o desempenho e a longevidade das fêmeas. Para combater esses desafios, é essencial incorporar soluções de suporte imunológico e que promovam a saúde digestiva, equilibrando o sistema imunológico e a microbiota. Fornecer esse suporte a uma matriz possibilita menos perdas reprodutivas, menos dias não produtivos (DNP), mais partos por fêmea por ano (PFA), leitegadas mais uniformes ao nascimento, mais leitões desmamados, maior peso da leitegada ao desmame, bem como favorece a saúde dos leitões ao longo da vida, maior imunocompetência e, portanto, menor uso de antimicrobianos. Todos estes fatores afetam positivamente a eficiência econômica da propriedade.


Assim como os seres humanos, as necessidades nutricionais dos suínos mudam ao longo de sua vida. Com essas mudanças, vêm também os desafios. A incorporação de uma solução de suporte imunológico, como o Original XPC® Ultra ou o Dia-V® Nursery, pode reduzir os efeitos desses desafios. Portanto, os animais teriam melhor imunocompetência, saúde, bem-estar e desempenho zootécnico, seja na fase de reprodução, creche ou crescimento/terminação.

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